Foto: Thomas Locke Hobbs
Foto: Thomas Locke Hobbs

O acordo entre Empresas do Transporte Coletivo e a URBS, mediado pelo Ministério Público, será o tema da audiência pública que a Câmara Municipal realiza na quinta-feira, dia 12, às 14 horas.

O principal motivo da audiência pública é debater o aditivo negociado entre os empresários e a URBS (e o Município) para o Contrato de Transporte, oriundo da licitação. Os termos deste acordo precisam ser conhecidos e debatidos, para não causar mais prejuízos aos usuários.

O transporte público de Curitiba é tema de polêmica há vários anos. Em 2013 foi realizada CPI, que definiu inúmeras medidas a serem implementadas e investigadas. No ano seguinte, uma auditoria na URBS produziu um relatório acerca da tarifa e outras questões relacionadas ao tema.

O Tribunal de Contas do Estado publicou um Acórdão com providências a serem tomadas acerca da tarifa e também e ao contrato e à licitação do transporte coletivo. Por fim, o Ministério Público Estadual também realizou uma série de estudos sobre a tarifa do transporte e sobre o contrato e está se reunindo com os empresários e a URBS para definir os termos do acordo.

A audiência atende a um pedido feito por entidades que compõem o Fórum Popular de Transporte. São elas o Sindicato dos Bancários, Senge (Sindicato dos Engenheiros), Sindiurbano (Sindicato dos Trabalhadores em Urbanização), Instituto Reage Brasil, APP-Sindicato e ApufPR-SSind.

Foram convidados para se posicionar no debate o presidente da URBS Roberto Gregório da Silva Júnior e representantes de diversas entidades e instituições. São eles Maurício Gulin (Setransp/PR), Sandro Silva (Dieese), Valter Fanini (Senge), Lafaiete Neves (Plenária Popular do Transporte Coletivo), Valdir Mestriner (Sindiurbano), Juliano José Breda (OAB/PR), Nestor Baptista (Tribunal de Contas do Paraná) e Nelson Luiz Gomes (IEP).

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