Um dia histórico para educadores e educadoras de Curitiba. A partir de hoje, estes profissionais passam a ser chamados professores e professoras de educação infantil, uma valorização buscada há muito tempo pela categoria. Além disso, outro projeto de lei aprovado na Câmara altera a carreira destes e destas servidoras, garantindo direitos como a aposentadoria especial. Servidores e servidoras lotaram as galeiras da Câmara, comemorando muito a votação favorável.

A vereadora Professora Josete, que relatou o projeto na Comissão de Serviço Público da Câmara, subiu à bancada para parabenizar as professoras e professores presentes. “Essa é mais uma conquista que chega através da luta da categoria. A conquista chega nessa gestão, e isso deve ser ressaltado também, mas essa é uma reivindicação de mais de 10 anos que só foi concretizada através da mobilização”, destacou.

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Josete destacou a luta da categoria. Foto: Bruno Zermiani

Entre outros avanços, as alterações no Plano de Carreira permitem que trabalhadores e trabalhadoras alcancem o fim da carreira e consigam a aposentadoria especial. Ana Paula Cozzolino, coordenadora geral do Sismuc, sindicato que representa a categoria, comemorou a vitória na mesa da sessão de hoje.

Cozzolino, entretanto, lembrou que a categoria ainda tem reivindicações importantes que ainda não foram atendidas. “Viemos aqui hoje para comemorar. A educação infantil é o início da formação educacional e essa etapa precisa sempre ser tratada com muita atenção. Mas também viemos para lembrar que temos outras pautas, como o reajuste de 9,88% prometidos pela Prefeitura e o cumprimento efetivo da hora-atividade nos cmeis”, argumentou.

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Ana Paula Cozzolino, coordenadora-geral do Sismuc. Foto: Bruno Zermiani

Josete  apontou para a necessidade de mais avanços para a equiparação da carreira dos professores e professoras de educação infantil a do magistério municipal. “Em outros países, professores que dão aula para essa faixa etária são ainda mais valorizados do que os outros. Ainda não chegamos nesse nível, mas agora a luta deve ser focada em um plano de carreira único para professores da educação infantil e professores do ensino fundamental”, sugeriu.

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